Hoje é dia 8 de Março. E de repente vêm-me à memória a batelada de amigos e conhecidos que celebram o seu aniversário nesta data.
E a minha memória mais uma vez atraiçoa-me invocando tantos outros "8 de Março". Lembranças, trocas de presentes, telefonemas, abraços.
O sol a espreitar lá em cima. E as lembranças invocativas (que fugaz que a vida é, serei eu a mesma que protagoniza essas entradas e saídas de memórias ora vagas ora estranhamente profundas? Serei mesmo eu?).
Como cheiros que, por instantes, se apoderam dos meus sentidos tão vívida e intesamente. Sensações que ficam na pele, na língua, nos ouvidos (em sonetos musicais) como velhas marcas de guerra anunciando mais uma dor (liberta esta breve lágrima do peito).
Como sou breve. Como tudo passa...
Os amigos que entram e saem, como borboletas beijando fugidiamente a minha vida.
Será que fui eu que fiquei velha? Porque será que já nada me impressiona da mesma forma?
Não faz mal, resta essa doce certeza de que outros 8 de Março virão... (para mim ou para outros).
:-)
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